Na edição 32 da revista Momento Diabetes, especial sobre os cuidados com a pele de quem tem diabetes, fizemos algumas enquetes para você testar seu conhecimento sobre o assunto.
A seguir, estão as respostas para as perguntas:
E aquela história de que a pele de quem tem diabetes demora mais para cicatrizar, confere?
O endocrinologista Dr. Wild Cavalcante confirma, explicando que, com o passar dos anos, em pessoas com diabetes, principalmente não controlado, estruturas como os pequenos vasos da pele e seus nervos são acometidos pelas altas taxas de açúcar na circulação.
Saiba mais:
1) A pele úmida favorece o aparecimento de fungos. Logo, hidratar a pele é fundamental tanto quanto secar bem entre os vãos dos dedos e na região de dobras do corpo.
2) O excesso de glicose danifica o suprimento vascular para os pequenos nervos da pele, chamados de Vasa nervorum, causando infarto dos nervos. Leia a explicação do endocrinologista Dr. Wild Cavalcanti:
“Como consequência, a perfeita e magnífica cascata de cicatrização será alterada prejudicando a resposta e tempo cicatrização. Isso não acontece logo de imediato, por isso muitas pessoas com diabetes referem ter uma ótima cicatrização no início do diabetes. Contudo, ressalto que se não houver o controle glicêmico ao longo dos anos a chance de desenvolver defeitos na cicatrização podem ocorrer.”
3) Pessoas com diabetes têm maior propensão a desenvolver quais tipos de infecções: fúngicas, bacterianas e virais no tecido cutâneo.
Entre as infecções fúngicas, estão a candidíase de repetição, a dermatofitose, as frieiras e a onicomicose, que acomete as unhas. Já as infecções bacterianas mais comuns são: erisipela, úlcera plantar infectada (pé diabético), foliculites e furunculoses. Há ainda as infecções virais: herpes genital recorrente e herpes-zóster.
Fonte: Revista Momento Diabetes nº 32.
***Texto escrito pela Letícia Martins, diretora de redação da revista Momento Diabetes, e publicado na edição 32.
Leia mais: Controlar é preciso, hidratar também