Que Mark Zuckerberg fique bem atento, pois acabou de nascer uma rede social muito mais acolhedora, dinâmica e multifuncional para as pessoas com diabetes. A Rede Tipo 1!
Por Letícia Martins, jornalista especializa em saúde e editora-chefe da revista Momento Diabetes
Brincadeiras à parte, a nova rede social, lançada em janeiro de 2022, já está movimentando a comunidade de pessoas com diabetes na internet, incluindo familiares, amigos e profissionais de saúde que cuidam e convivem com esse público.
A rede Tipo 1 foi criada pelo médico Leonardo Zimmerman, que explica: “Nossa ideia é reunir em um mesmo lugar tudo o que esses usuários precisam para aprender sobre a condição, trocar experiências e cuidar da saúde. Para nós, o mais importante é criar uma Comunidade”.
Segundo ele, a grande diferença da Tipo 1 em relação às demais redes sociais, é que ela foi pensada desde o início para reunir e atender pessoas com diabetes tipo 1. Por isso, todos os recursos e ferramentas da rede têm função e contribuem para a essa causa.
Leia a entrevista com Leonardo Zimmerman, CEO e fundador da rede Tipo 1
Zimmerman não está sozinho nesta jornada. Além da diretora de marketing Jaqueline Kassawara, ele conta com a parceria de três influenciadoras digitais que são tipo 1: Beatriz Scher (@biabetica), Caroline Naumann (@canaumann) e Daniela Olmos (@somaisumadm1). Apesar de ser Tipo 1 no nome, a rede é aberta para familiares, amigos, cuidadores e profissionais de saúde.
Confira o bate-papo com elas:
Momento Diabetes: Estar presente e participar ativamente nas redes sociais ajuda na aceitação e na adesão ao tratamento do diabetes? De que forma?
Tipo 1: Encontrar pessoas que têm a mesma rotina, acompanhar pessoas “iguais” a você traz uma sensação de que “não estou sozinha”. É uma rede de apoio virtual que te motiva e ajuda a seguir adiante. Encontrei diversas pessoas na internet que hoje são grandes amigos!
Momento Diabetes: Vocês acham que estar ativamente numa rede social focada em diabetes é fazer parte de uma bolha ou de uma comunidade? Até que ponto isso é positivo?
Tipo 1: É fazer parte de uma comunidade “bolha”! Afinal, ali, só quem vivencia e experimenta a condição de perto faz parte: isso dá mais liberdade para conversa, trocar experiências reais, aprofundar assuntos. Diferente de uma rede social não focada, onde a conversa é mais superficial e aborda a condição como “alerta” para a população em geral. Na Tipo 1, a participação, interação e troca são muito mais fáceis!
Momento Diabetes: Em nome da saúde mental, o que pode e o que não se pode fazer em uma rede social?
Tipo 1: Os limites são diferentes para cada um, mas no âmbito da saúde, a experiência dos outros não pode valer como regra. É importante seguir com seu profissional de saúde, avaliar as melhores opções personalizadas e evitar comparações injustas.
Momento Diabetes: É possível manter-se informado e ter acesso a bons conteúdos sobre diabetes em redes sociais?
Tipo 1: Com certeza! A oferta de conteúdo está cada vez melhor e mais acessível: estudos, novidades, notícias, experiências pessoais. Tem de tudo! Sempre, é claro, é necessário procurar por fontes seguras e perfis de confiança.
Momento Diabetes: Na Tipo 1, como o usuário poderá distinguir o que é um conteúdo educativo e informativo do que é opinião e experiência individual?
Tipo 1: Todo o conteúdo produzido pela equipe de redatores e profissionais de saúde da Tipo1 é indicado pelos dizeres “Equipe Tipo 1”. Esse é o conteúdo que passa pela curadoria do Conselho Editorial Médico da rede. Os demais conteúdos, que não têm essa indicação, são conteúdos de membros, e devem ser avaliados com a cautela necessária, como em qualquer outro local na internet.
É claro, nós temos na Tipo 1 a felicidade de ter parceria com produtores tradicionais de conteúdo educacional a respeito de diabetes, de excelente qualidade e reputação conhecida, como o grupo G7 Diabetes e a própria Momento Diabetes.
Leia mais:
Momento Diabetes cria grupo no Telegram para interagir com os leitores
Tecnologia a serviço do cuidado integral do paciente com diabetes
Instituto da Criança com Diabetes faz uso da tecnologia no atendimento a pessoas com DM1
