Monitorar a taxa de açúcar no sangue com frequência é fundamental para o controle do diabetes
Por Letícia Martins, jornalista especializada em saúde e editora-chefe da Momento Diabetes
Você aceitaria viajar à noite em um carro que não tem farol? Certamente não, pois o risco de sofrer um acidente seria enorme. Controlar o diabetes sem medir a glicemia é como dirigir um carro nessas condições: o perigo de algo dar errado é grande.
O farol mostra se há algum obstáculo na pista, para que o motorista possa desviar com antecedência e evitar uma colisão. Ao checar a glicemia antes de um evento importante, por exemplo, é possível saber se precisa aplicar a insulina ou ingerir 15 g de carboidratos para corrigir uma hipoglicemia.
“Os números no visor do glicosímetro ou do sensor de glicose servem como um farol, iluminando o caminho à frente”, compara a endocrinologista Denise Reis Franco, membro do Departamento de Educação e Campanhas da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD).
Com os resultados dos testes de glicemia, é possível fazer ajustes no tratamento. Por isso, converse com seu médico sobre a frequência, horários e situações ideais em que você deve medir sua glicemia, pois o tratamento do diabetes é individualizado.
Em linhas gerais, a medição da glicemia deve ser feita:
- Ao acordar, em jejum;
- Antes de se alimentar, pois ajuda a comparar os índices da sua glicemia em relação aos alimentos escolhidos para a refeição;
- Duas horas após a refeição;
- Sempre que você sentir algum sintoma diferente;
- Antes, durante e depois da prática de exercícios físicos.
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