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Tratamento Diabetes pode provocar doença renal. Saiba como a alimentação ajuda a prevenir

O número de pessoas que vivem com Diabetes vem crescendo assustadoramente no mundo. Segundo recente levantamento da International Diabetes Federation, já são mais de 537 milhões de […]

Redação | 09/12/2021

O número de pessoas que vivem com Diabetes vem crescendo assustadoramente no mundo. Segundo recente levantamento da International Diabetes Federation, já são mais de 537 milhões de pessoas. Somente em 2021, foram mais de 6,7 milhões de mortes em decorrências da doença, que está relacionada a complicações que comprometem diversos órgãos, como o coração e os rins. Segundo o nefrologista Elber Barbosa, Coordenador Médico de Tratamento Intra-Hospitalar da DaVita Tratamento Renal, a nefropatia diabética chega a acometer entre 30 a 40% desses indivíduos.

“O Diabetes já é uma das principais causas de diálise no mundo. Uma vez instalado e, se não tratado, tende a evoluir para o agravamento de problemas nas funções renais, com a necessidade eventual de terapia renal substitutiva (diálise ou transplante). Além disso, cerca de um terço dos indivíduos acometidos podem necessitar de terapia renal substitutiva”, afirma.

O médico explica que a nefropatia diabética começa de forma assintomática. Por isso, ele recomenda consultas com especialista e exames regulares de sangue e urina para acompanhamento das dosagens de creatinina e microalbuminúria.

“O início é a perda de proteína na urina, que fica espumosa. Observa-se também o inchaço dos pés, pálpebras (pela manhã) e pernas (pela tarde). A pressão arterial pode atingir níveis altos e a função renal fica prejudicada, causando vômitos, náuseas, fraqueza, emagrecimento, palidez, alteração da libido, entre outros sintomas”, explicou.

A boa notícia é que a doença tem controle. Mas, para que isso aconteça, é preciso adotar práticas compatíveis a um estilo de vida saudável, com atividades físicas e uma dieta equilibrada. De acordo com a coordenadora de nutrição da DaVita Tratamento Renal Thays Mortaia, a alimentação saudável pode diminuir o agravamento da função renal e melhorar a qualidade de vida dessa população.

“Existem ferramentas importantes como a contagem de carboidratos, proteínas e gorduras e controle do tamanho das porções, que alinhados à alimentação saudável, exercício físico e terapia medicamentosa, podem manter as taxas glicêmicas dentro da meta para impedir o aparecimento das complicações agudas e crônicas, explica a nutricionista.

Segundo Thays Mortaia, a composição de um prato saudável para os pacientes com diabetes deve incluir “50% de vegetais crus e cozidos, 25% de proteínas (de preferência metade animal e metade vegetal) e 25% de carboidratos (de preferência integral)”.

A nutricionista também enumerou as seguintes dicas de alimentação para o dia a dia dos pacientes. Confira a seguir:

Dicas de alimentação:

  • Estabeleça horários para as refeições distribuindo-as em 5-6 refeições/dia para evitar a hipoglicemia e não pule refeições;
  • Consuma variados tipos de frutas, verduras e legumes, estes são alimentos ricos em vitaminas minerais e fibras, porém:

– Batata inglesa, batata doce, macaxeira e inhame são alimentos saudáveis, mas que por serem ricos em carboidratos, devem ser consumidos em pequenas quantidades.

– Frutas devem ser fracionadas e consumidas com moderação por conter a frutose (açúcar natural que eleva a glicemia).

  • Prefira alimentos integrais;
  • Evite alimentos ricos em açúcar, farinha branca e mel como doces, geleias, refrigerantes, sucos industrializados, chocolates, achocolatados, balas, biscoitos recheados, bolos, pães, produtos de confeitaria, etc;
  • Tempere os alimentos com pouco óleo e sal, prefira temperos naturais (alho, cebola, salsinha, cebolinha, alecrim, manjericão, coentro, orégano, etc.);
  • Leia os rótulos para identificar a composição nutricional do produto (gorduras, carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais;
  • Diet x light: o alimento diet tem ausência total de determinado ingrediente enquanto o light tem teor reduzido de açúcares, gorduras, sódio ou colesterol;

Fonte: assessoria de imprensa do DaVita Tratamento Renal

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