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Giro Saúde Vacinação contra a Covid-19

Escolhi começar esta matéria parodiando o famoso escritor e poeta inglês William Shakespeare, pois percebo que esta questão está na cabeça de muitas pessoas especialmente depois que […]

Vanessa Pirolo | 12/03/2021

Escolhi começar esta matéria parodiando o famoso escritor e poeta inglês William Shakespeare, pois percebo que esta questão está na cabeça de muitas pessoas especialmente depois que a pandemia de Covid-19 explodiu. Nas redes sociais e na internet de uma forma geral, as dúvidas eclodem. Por isso, consultamos as principais instituições médicas do nosso país para esclarecer boa parte dessas questões e explicar por que a vacina é a nossa esperança para vencer essa pandemia.

Para começo de conversa, é importante esclarecer que as vacinas nada mais são do que substâncias biológicas introduzidas no corpo humano a fim de estimular a produção de nossas defesas. Dessa forma, elas ensinam o organismo a reconhecer e combater os vírus e as bactérias de futuros ataques. Assim, se houver o contato destes microrganismos com o corpo, a defesa é ativada e, como acontece, na maioria das vezes, a ação é totalmente eliminada antes que a doença se instale.

De acordo com o site da Fiocruz, a maioria das vacinas é composta por agentes semelhantes aos microrganismos que causam as doenças, por toxinas e componentes desses microrganismos ou pelo próprio agente agressor. Nesse último caso, há versões atenuadas (a bactéria ou o vírus enfraquecido) ou inativas (o vírus ou a bactéria mortos).

A primeira vacina foi criada em 1798 pelo cientista Edward Jenner para combater a varíola, doença que acabou sendo erradicada do mundo em 1970. O cientista ouviu relatos de que trabalhadores da zona rural não pegavam varíola, pois já haviam tido a varíola bovina, de menor impacto no corpo humano. Ele então introduziu os dois vírus em um garoto de oito anos e percebeu que o rumor tinha uma base científica. Em 1881, quando o cientista francês Louis Pasteur começou a desenvolver a segunda geração de vacinas, voltadas a combater a cólera aviária e o carbúnculo, ele sugeriu o termo para batizar sua recém-criada substância, em homenagem a Jenner.

A partir de então, as vacinas começaram a ser produzidas em massa e se tornaram um dos principais elementos para o combate a doenças no mundo.

E agora, em pleno ano de 2021, toda a atenção se volta para o desenvolvimento de uma vacina contra o novo coronavírus. Em janeiro, a Agência de Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável por registrar e autorizar medicamentos e produtos de saúde no Brasil, aprovou o uso emergencial de dois imunizantes contra o vírus Sars-Cov2: a Coronavac, fabricada pela empresa chinesa Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, e a vacina da Universidade de Oxford e AstraZeneca, em parceria com a Fiocruz.

No mesmo dia da liberação da Anvisa, a primeira pessoa no Brasil foi imunizada contra a Covid-19: a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos. A notícia trouxe um novo ânimo para milhões de brasileiros. No entanto, mesmo com a análise e a aprovação de uma entidade séria, ainda há muitas pessoas que hesitam em se vacinar.

A médica Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e membro suplente do Comitê Técnico Assessor em Imunizações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), explica por que as vacinas foram criadas e aprovadas em tão pouco tempo. “A tecnologia para imunização do coronavírus disponibilizada agora no Brasil é antiga. Além disso, um feito muito importante é que as empresas fornecedoras destas vacinas conseguiram rapidamente selecionar os voluntários para que fossem imunizados experimentalmente para saber sobre a eficácia e a segurança da vacina. Graças a eles, tivemos resultados em tempo recorde”, esclarece.

Leia mais da matéria na edição 26 da Momento Diabetes.

Fonte: Revista Momento Diabetes nº 26. Confira na nossa loja virtual.

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