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Alimentação Uma relação delicada com a comida

Entenda o que são transtornos alimentares, como identifica-los e como eles se tornam ainda mais sérios para quem tem diabetes Transtornos alimentares são situações em que o […]

| 08/12/2017

Uma relação delicada com a comida

Entenda o que são transtornos alimentares, como identifica-los e como eles se tornam ainda mais sérios para quem tem diabetes

Transtornos alimentares são situações em que o indivíduo encontra um conflito direto entre a comida que ingere e sua imagem, sobretudo o seu peso, podendo ser causados por diversos fatores, sendo o diabetes um deles.

Os transtornos alimentares podem ser divididos em três tipos: Bulimia nervosa (BN), Anorexia nervosa (AN) e Transtorno da Compulsão Alimentar (TCA).

Na Bulimia, a pessoa se pune depois de comer, mesmo que não tenha sido compulsivamente. Provocar vômitos, usar laxantes e/ou diuréticos, na tentativa de eliminar o que comeu, ou até praticar atividade física em excesso são algumas das atitudes purgativas. No caso de quem tem diabetes, o mais comum é pular ou omitir a dose de insulina com o objetivo de perder peso.

Na Anorexia Nervosa geralmente existe um importante distúrbio da imagem corporal e o paciente apresenta baixo peso, com Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou menor que 17 kg/m², resultado de ficar sem comer ou da adoção de método autopunitivos.

Já o TCA é marcado por episódios de compulsão alimentar, no qual a pessoa ingere grandes quantidades de alimentos em um pequeno intervalo de tempo, acompanhado de sentimento de culpa, mas sem usar práticas purgativas ou compensatórias. Alterar a dose de insulina por conta própria ou mesmo deixar de aplicar o hormônio é um dos sinais de alerta para a existência de transtorno alimentar. Mas, geralmente, os adolescentes e jovens fazem isso escondido.

Profissionais de saúde e familiares podem ficar atentos a outros fatores e comportamentos difíceis de esconder com o tempo:

– Internações por cetoacidose diabética;

Hipoglicemias aparentemente sem razão, sobretudo quando acompanhadas de um histórico de hemoglobinas glicadas altas;

– Pedidos constantes para trocar de plano alimentar;

– Recusa a pesar-se nas consultas;

– Canetas ou frascos de insulina que demoram a terminar apesar da dosagem prescrita;

– Baixo rendimento na escola;

– Tendência a um humor depressivo e/ou ansioso;

– Retardo no desenvolvimento e no surgimento dos sinais da puberdade;

– Aparecimento de complicações crônicas precoces, com cerca de quatro anos ou menos de diabetes, como retinopatia e/ou neuropatia.

Entender os sintomas dos transtornos alimentares pode ser um aliado para ajudar amigos e familiares que estejam passando pela situação. A situação é ainda mais grave ao ser associada ao diabetes, pois a comida está diretamente ligada à qualidade de vida do indivíduo.

 

Este conteúdo faz parte da matéria sobre Diabulimia da edição 7 da revista Momento Diabetes. Para ler a matéria completa compre aqui a sua edição.

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