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Notícias Quero ser mãe. O que eu faço?

Que decisão linda e que pergunta fundamental! Planejar a gravidez é o caminho mais seguro para reduzir os riscos para você e o bebê

Letícia Martins | 28/06/2018

Quero ser mãe. O que eu faço?

O sonho de muitas mulheres é viver a experiência da maternidade. Gerar e dar à luz um filho saudável pode ser encarado como algo natural pela maioria, mas quando o assunto envolve diabetes, as dúvidas assombram. Inúmeras pessoas ainda acreditam que quem tem a disfunção não pode ser mãe ou, se for, o processo é complicadíssimo. Não é bem verdade. “Mulheres com diabetes podem engravidar e ter uma gestação saudável, mas para isso precisam tomar alguns cuidados a mais do que a mulher que não tem a doença”, afirma o ginecologista obstetra do Grupo Vida, George Queiroz Vaz, que também exerce o cargo de professor assistente da disciplina de Ginecologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

O médico, que acompanha grávidas há mais de dez anos e já viu nascer muitos filhos saudáveis de diabéticas, explica que a gravidez nesse público é de alto risco, mas não fala isso para desestimular, tampouco botar medo. O objetivo é chamar atenção para as consequências do descontrole glicêmico e preparar a futura mãe para uma gravidez tranquila, sem intercorrências. “Começar uma gestação com hiperglicemia aumenta o risco de aborto por má formação cardíaca, neurológica e neural do feto. Por isso, a mulher precisa estar com o diabetes bem controlado para reduzir esse quadro”, alerta. Ele lembra que há pacientes que não sentem nenhum sintoma quando estão com a taxa de glicose elevada, motivo que torna essencial fazer os exames de hemoglobina glicada e os monitoramentos de glicose regularmente.

Mas a preocupação com a gestação, diz o endocrinologista Daniel Barretto Kendler, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), deve começar muito antes da concepção, na fase em que mulher ainda não está nem pensando em engravidar. “Hoje, com todos os métodos contraceptivos disponíveis, a gestação deve ser planejada. Em uma mulher com diabetes prévio mais ainda, a fim de evitar complicações”, reforça Kendler. Ele concorda que existe um mito de que as mais docinhas não podem usar métodos hormonais contraceptivos, como anticoncepcional, DIU etc. Mas não é bem assim. “Pode usar respeitando as contraindicações que são semelhantes para as mulheres sem diabetes”, esclarece.

Portanto, procurar o médico antes de planejar a gravidez é o primeiro passo dessa jornada. Na consulta pré-concepção, o especialista vai analisar a saúde da mulher e suspender o uso dos contraceptivos e medicamentos que não são indicados durante a gravidez. O objetivo também é modificar hábitos e identificar alterações que podem ser tratadas ou equilibradas antes do início da gestação. Isso porque as primeiras semanas de desenvolvimento do embrião são as mais sensíveis. Mas esse zelo vale para todas as futuras mamães. Então, agora, vamos entrar no caso específico das mulheres que têm diabetes tipo 1.

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