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Alimentação Um futuro melhor está nas escolhas alimentares que fazemos

“Você tem sede de quê? Você tem fome de quê?” Essas duas perguntas que integram o refrão da música Comida, composta em 1987 pelos Titãs, são extremamente […]

Vanessa Pirolo | 18/02/2022

“Você tem sede de quê? Você tem fome de quê?” Essas duas perguntas que integram o refrão da música Comida, composta em 1987 pelos Titãs, são extremamente necessárias de serem feitas atualmente. Com a pandemia, o Brasil explicitou as desigualdades sociais.

Desigualdades que ficam ainda mais significativas quando olhamos a alimentação: mais de 116,8 milhões de brasileiros conviveram com algum grau de insegurança alimentar no final de 2020 e 19 milhões de brasileiros vivenciaram insegurança alimentar grave, ou seja, passaram fome.

Os dados são de um estudo conduzido pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional em 2.180 domicílios das cinco grandes regiões do país, no período de 5 a 24 de dezembro de 2020.

Mas o que é exatamente insegurança alimentar? É uma situação em que a população de um país ou região não tem acesso físico, social e econômico a recursos e alimentos nutritivos, que atendem às suas necessidades e preferências alimentares para uma vida ativa e saudável.

Os dados acima mostram que hoje, em meio à pandemia, mais da metade da população brasileira está nessa situação, nos mais variados níveis: leve, moderado ou grave.

Na contramão desses dados, tivemos acesso a outras pesquisas. Uma delas feita pelo Ipsos, em 30 países com mais de 22.800 adultos, destaca que, no Brasil, um em cada dois brasileiros engordou e o ganho de peso em média foi de 6,1 kg.

Até o fechamento desta matéria, nenhuma pesquisa foi feita especificamente com pessoas com diabetes no Brasil, mas o estudo The Nutritional and Health Effects of the Covid-19 Pandemic on Patients with Diabetes Mellitus, publicado no final de setembro de 2020, com 124 participantes poloneses com diabetes, demonstra que 46% dos indivíduos com tipo 1 declararam que o controle da doença havia se deteriorado e 39% dos participantes relataram aumento do peso corporal: em média cinco quilos.

Leia mais da matéria na edição 31 da Momento Diabetes.

Fonte: Revista Momento Diabetes nº 31. Confira na nossa loja virtual.

***Texto escrito pela Vanessa Pirolo, colaboradora da revista Momento Diabetes, e publicado na edição 31.

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