Os resultados positivos do estudo EMPEROR-Reduced Phase III em adultos com insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida, com e sem diabetes, foram anunciados dia 30 de julho pela Boehringer Ingelheim e Eli Lilly and Company (NYSE: LLY).
De acordo com a empresa, o EMPEROR-Reduced alcançou seu objetivo primário, demonstrando superioridade da empagliflozina (10 mg) em comparação com o placebo na redução do risco para o desfecho composto de morte cardiovascular ou hospitalização por insuficiência cardíaca, quando adicionado ao tratamento padrão. Em geral, o perfil de segurança em foi semelhante ao já demonstrado pela empagliflozina em estudos anteriores.
“A insuficiência cardíaca é um distúrbio cardiovascular crônico comum, mas muito grave, que causa uma incapacidade substancial e ameaça a vida de milhões de pessoas em todo o mundo”, conta Milton Packer, médico, presidente do Comitê Executivo do Programa EMPEROR e estudioso em Ciência Cardiovascular no Baylor University Medical Center, em Dallas, Texas, EUA.
“Os resultados do estudo EMPEROR-Reduced indicam que os inibidores da SGLT2 têm o potencial de se tornar um novo padrão de atendimento para esta doença, o que será uma adição significativa aos tratamentos atualmente estabelecidos”.
A insuficiência cardíaca é a principal causa de hospitalização nos EUA e na Europa, e o número de pacientes na Ásia também está aumentando. O risco de morte em pessoas com insuficiência cardíaca aumenta a cada internação hospitalar. A insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida ocorre quando o músculo cardíaco não se contrai efetivamente e menos sangue é bombeado para o corpo em comparação com um coração funcionando normalmente4. Os sintomas associados à insuficiência cardíaca, como falta de ar e fadiga, podem afetar a qualidade de vida5.
“Uma em cada cinco pessoas pode desenvolver insuficiência cardíaca durante a vida, por isso é muito encorajador ver esses resultados positivos do estudo EMPEROR-Reduced, demonstrando que a empagliflozina melhora os resultados da insuficiência cardíaca”, diz Waheed Jamal, vice-presidente corporativo e Chefe de Medicina CardioMetabólica da Boehringer Ingelheim.
“Estamos empolgados em compartilhar os resultados completos e estamos trabalhando incansavelmente para explorar como a empagliflozina pode melhorar a vida das pessoas que vivem com insuficiência cardíaca.”
Os resultados completos do estudo EMPEROR-Reduced serão apresentados em uma sessão no congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC) 2020, 29 de agosto, e submissões regulatórias devem ser feitas ainda em 2020. Um segundo estudo, EMPEROR-Preserved, explorará o efeito da empagliflozina na morte cardiovascular e na hospitalização de adultos com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada – uma área ainda sem opções de tratamento aprovados. Esses resultados estão previstos para 2021.
Fonte: assessoria de imprensa
Imagem: Shutterstock
CONFIRA TAMBÉM: