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Notícias O SUS pode ter mais terapias para controle e tratamento do diabetes

Órgão responsável pela avaliação da inclusão de novos medicamentos nas farmácias do SUS investiga possibilidade de novas opções para controle do diabetes.

Redação | 17/01/2020

O SUS pode ter mais terapias para controle e tratamento do diabetes

A Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (CONITEC),órgão governamental responsável pela avaliação da inclusão de novos medicamentos nas farmácias do SUS, a  investiga agora a disponibilização de novas opções para o tratamento e controle do diabetes. O diabetes é uma doença que afeta 6,9% da população brasileira, o equivalente a cerca de 13 milhões de pessoas, segundo o Ministério da Saúde.

O avanço dessa doença já é uma epidemia global: a OMS estima que o diabetes tipo 2 teve crescimento próximo a 62% na última década, principalmente por estar associado ao envelhecimento da população, aos maus hábitos alimentares e falta de atividade física. “Na maioria dos casos, o diabetes é uma doença silenciosa e que, muitas vezes, não possui sintomas claros, gerando falsa percepção de controle e abandono do tratamento”, conta o dr. Rodrigo Moreira, presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

A baixa adesão às terapias traz consequências graves à saúde, como as doenças que impactam no funcionamento do coração e dos rins, causando hipertensão, insuficiência cardíaca e renal, e outras doenças que afetam esses órgãos. Por tudo isso, o diabetes se tornou uma questão de saúde pública no Brasil. Hoje, cerca de 7,2 milhões de pacientes recebem medicamento do SUS e o Ministério da Saúde investirá quase R$ 400 milhões a partir deste ano.

E por ser uma questão de saúde e interesse públicos, o órgão abre periodicamente consultas públicas, nas quais toda a sociedade pode exercer o direito de se manifestar sobre decisões que impactam diretamente o funcionamento do Sistema Único de Saúde – SUS. “É fundamental ampliar o acesso da população às novas terapias, uma vez que a doença não faz assepsia de classe social. Todos precisam alcance ao tratamento mais indicado para si”, finaliza o especialista.

 

Imagem: Freepik

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