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Crianças Os desafios da volta às aulas associados à rotina dos cuidados com o diabetes

***Texto escrito pela Fabiana Grillo, colaboradora da revista Momento Diabetes, e publicado na edição 21. Fim das férias! É hora de conhecer a nova escola, colegas, professores, sala […]

Fabiana Grillo | 13/08/2021

***Texto escrito pela Fabiana Grillo, colaboradora da revista Momento Diabetes, e publicado na edição 21.

Fim das férias! É hora de conhecer a nova escola, colegas, professores, sala de aula, regras e se adaptar a uma rotina totalmente desconhecida. Se pensarmos que lidar com tudo isso já é um desafio para qualquer criança, imagina para um aluno com diabetes?

Muitas escolas realizam a Semana da Adaptação, também chamada carinhosamente de Semana do Acolhimento. Independentemente do nome, o mais importante nesse momento é a instituição de ensino ser parceira e compreensiva para receber de braços abertos qualquer perfil de aluno, defende a psicopedagoga e professora de educação infantil Cíntia Barbosa Paiva Menezes Sousa, de São Joaquim da Barra (SP), mãe da Luísa Barbosa de Menezes Sousa, 9 anos, que tem diabetes tipo 1 há sete.

“Tivemos muita sorte com as escolas que a Luísa frequentou. Na atual, onde ela está desde os 6 anos, os professores demonstraram muita disposição para aprender a lidar com o diabetes. Foi decisivo para que nos sentíssemos seguros em matricular nossa filha. Essa disposição continua até hoje”, diz Cíntia.

Como não existe nenhuma regulamentação que obrigue a instituição de ensino a monitorar a glicemia, fazer a aplicação de insulina ou ter um profissional de saúde no local, as famílias precisam contar, de fato, com a boa vontade dos educadores, lamenta a endocrinopediatra Denise Ludovico, da ADJ Diabetes Brasil.

“O conhecimento sobre o diabetes pelos profissionais da escola contribui para uma melhor observação do aluno, entendimento de suas características e possíveis intervenções, quando necessário. Nesses casos, os próprios pais podem atuar como excelentes professores”.

Segundo a médica, a prática e intensidade da atividade física, ingestão de água, frequência de idas ao banheiro, excesso ou falta de alimentação são algumas situações que podem alterar o controle glicêmico. “Sendo assim, é fundamental que os educadores tenham um olhar mais atento em relação às alterações físicas e emocionais, indicadores de hipo ou hiperglicemia”, alerta Denise.

Leia mais da matéria na edição 21 da Momento Diabetes.

Fonte: Revista Momento Diabetes nº 21. Confira na nossa loja virtual.

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