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Agenda Diabetes sob Controle é o tema do próximo episódio de CNN Sinais Vitais

Carmen Wills, que participou do livro 100 Anos de Insulina, é uma das entrevistadas do programa televisivo No ano em que a insulina completa 100 anos, o […]

Redação | 03/11/2021

Carmen Wills, que participou do livro 100 Anos de Insulina, é uma das entrevistadas do programa televisivo

No ano em que a insulina completa 100 anos, o programa CNN Sinais Vitais desta 4ª feira, dia 03/11/2021, às 22h30, vai mostrar como é a vida e a rotina das pessoas diagnosticadas com diabetes e trará entrevistas com alguns dos médicos e paciente do livro 100 Anos de Insulina: A Descoberta que Salva a Vida de Milhões de Pessoas, publicado pela Momento Saúde Editora.

Comandado pelo Dr. Roberto Kalil, o programa terá como tema “Diabetes sob controle” e abordará também o avanço dos medicamentos e das pesquisas desde o surgimento da insulina. “Antes de 1921, quem tinha diabetes tipo 1 tinha por volta de 8 meses de sobrevida”, afirma a endocrinologista e diretora da ADJ Diabetes Brasil, Dra. Denise Franco, que foi uma das médicas entrevistadas no livro 100 Anos de Insulina, da diretora da Momento Diabetes, Letícia Martins.

Carmem Wills, aposentada de 90 anos e uma das pessoas com o diagnóstico mais antigo de diabetes no Brasil, é exemplo de como é possível viver bem com a doença. Ela descobriu o diabetes tipo 1 em 1950, quando percebeu sintomas de apetite descontrolado, muita sede e desidratação. Na época, só havia um tipo de insulina, a insulina rápida, aplicada antes de cada refeição. Depois, veio a básica, chamada de NPH, feita do pâncreas de porco.

“A seringa era de vidro, eu tinha que ferver cada vez que usava e a agulha era grande, então as injeções não eram assim tão suaves. A gente também não tinha como controlar a insulina, tinha que recolher a urina em um tubo de ensaio, jogar um reagente, ferver, para ver a cor que ficava”, conta Carmen, que participou do primeiro capítulo do livro 100 Anos de Insulina.

Segundo o Dr. Domingos Malerbi, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, “as coisas mais modernas em tratamento do diabetes tipo 2 são medicamentos que não só reduzem a glicose, mas protegem o rim e o coração dos efeitos da hiperglicemia. As insulinas hoje são muito melhores do que as que havia há 50 anos. A forma de administrar a insulina também mudou, antigamente eram seringas de vidro, com agulha de metal, hoje você tem canetas muito modernas, muito fáceis de manipular”. Desde 2019, o SUS disponibiliza as canetas de insulina, que têm aplicação fácil e praticamente indolor.

Outro tratamento que tem mostrado excelentes resultados é a terapia com células-tronco. “É com muita satisfação que nosso grupo é pioneiro no mundo no uso de células-tronco em humanos com diabetes. Eu me lembro quando a gente começou com os resultados, se falava em cura, não é cura, eu adoraria falar que é cura, mas sem dúvida é uma maneira mais fácil de cuidar do diabetes”, afirma Dr. Carlos Eduardo Barra Couri, endocrinologista, pesquisador da USP de Ribeirão Preto e fonte do livro 100 Anos de Insulina.

O Dr. Renato Silveira, que hoje é médico, foi o quinto paciente a fazer o tratamento experimental de transplante de medula para tratamento de diabetes tipo 1. Ele passou 11 anos e meio sem uso de insulina.

O Brasil é o quinto país com maior incidência de diabetes, atrás da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. São 16 milhões de diabéticos e a estimativa é a de que em 2030 a doença acometa mais de 20 milhões de brasileiros, segundo a Federação Internacional de Diabetes. “Daí a importância de fazer campanha de detecção que pode ser muito fácil, inclusive através da mídia, com perguntinhas muito simples: você é gordinho ou gordinha? Tem mais 45 anos? Tem diabetes na família? Você é mulher e teve bebê pesando 4 quilos ou mais? Você pode ter diabetes e não saber, procure fazer uma dosagem de glicose no sangue”, explica o Dr. Antônio Roberto Chacra, endocrinologista do Hospital Sírio-Libanês.

Lembrando que o diabetes tipo 2 pode ser prevenido e controlado com alimentação saudável e a prática de atividade física.

*O “CNN Sinais Vitais“, com Dr. Roberto Kalil, vai ao ar na quarta-feira (03/11/2021), às 22h30, logo após o “Jornal da CNN”, na faixa nobre da CNN Brasil.

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