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Notícias Brasileiros com diabetes querem mais acesso a tecnologias e pretendem mudar o estilo de vida nos próximos anos

Continuar com padrão alimentar mais saudável adquirido durante a pandemia também está entre as principais metas para o futuro. A Abbott, empresa global de cuidados para a […]

Redação | 23/11/2021

Continuar com padrão alimentar mais saudável adquirido durante a pandemia também está entre as principais metas para o futuro.

A Abbott, empresa global de cuidados para a saúde, realizou uma pesquisa nacional com 186 pessoas com diabetes, acima dos 25 anos, das classes A, B e C, e provenientes de todas as regiões brasileiras, para entender melhor as necessidades e expectativas desse público nos próximos anos.

Intitulada “O Valor da Saúde – o que mudou com a pandemia e os desejos dos brasileiros para o futuro”, a pesquisa buscou entender como as pessoas irão seguir cuidando de sua saúde e com quais soluções e tecnologias sonham. O levantamento foi realizado pelo Quantas Instituto de Pesquisa.

O diabetes é uma das doenças crônicas que mais cresce no mundo. Segundo dados recentes da Federação Internacional de Diabetes, existem 537 milhões de pessoas vivendo com diabetes no mundo, um aumento de 16% desde 2019 quando havia cerca de 463 milhões de pessoas. Estima-se que esse número possa aumentar para 784 milhões de pessoas até 2045. Em 2019, o Brasil era o quinto país com maior incidência no mundo, com cerca de 16,8 milhões de pessoas com a doença e a previsão é que passe para 26 milhões em 25 anos1.

Apesar da alta incidência no país, nem todo mundo reconhece quem tem diabetes. De acordo com a pesquisa, a porcentagem de indivíduos que afirmam ter diabetes aumenta quanto maior é o nível de escolaridade. Ela também cresce quanto mais alta é a classe social. Sinal de que o diagnóstico dessa doença crônica passa não apenas pela educação, mas pela facilidade de acesso à saúde.

A maioria dos entrevistados (66%) pretende manter o padrão alimentar adquirido durante a pandemia, principalmente diminuindo o consumo de açúcar (78%) e hambúrgueres (71%) e realizando mais refeições em casa (76%).

A alimentação impacta diretamente a saúde das pessoas com diabetes. “Um cardápio recheado de preparações ricas em carboidratos refinados, gorduras e principalmente os alimentos ultraprocessados podem influenciar na elevação da glicose, por exemplo”, explica a nutricionista e Gerente Científico da Divisão Nutricional da Abbott no Brasil, Patrícia Ruffo. A sugestão é seguir as recomendações do nutricionista ou médico e apostar em uma dieta saudável. “Verificar os níveis de glicose antes e após as refeições ajuda a reduzir variações glicêmicas, fazer correções necessárias e melhorar o controle do diabetes. O monitoramento contínuo de glicose também permite ajustes e autonomia nas escolhas alimentares”, complementa o endocrinologista Douglas Barbieri, Diretor Médico Regional para Brasil e América Latina da área de Cuidados para Diabetes da Abbott.

Em relação ao futuro, a pesquisa identificou os desejos das pessoas com diabetes para os próximos anos. Boa parte dos entrevistados apontou que gostaria de ter acesso a tecnologias de diagnóstico (81%) e equipamentos de monitoramento (66%). Outro sonho é investir em mudanças no estilo de vida, se cuidando para ter um sono de qualidade (66%) e praticando mais exercícios ao ar livre (65%). Investir em diagnóstico também é uma das pretensões para os próximos anos. As pessoas com diabetes pretendem fazer mais exames para monitorar a saúde (56%) e ir mais ao médico (46%).

“A pandemia de COVID-19 trouxe novos desafios para os brasileiros, principalmente para as pessoas com doenças crônicas, mas reforçou ainda mais o impacto positivo das tecnologias de saúde. No caso do diabetes, por exemplo, já é possível que profissionais de saúde monitorem remotamente o status e o histórico de glicose de pessoas com diabetes, incluindo o diabetes gestacional, reduzindo a necessidade de consultas presenciais. Também já existe um aplicativo que foi desenvolvido para ajudar amigos, familiares e cuidadores a manter contato com seus entes queridos que vivem com diabetes por meio do compartilhamento, em tempo real, de dados precisos da glicose. Essas novidades são especialmente úteis em momentos críticos de saúde, pois auxiliam as pessoas a fazerem escolhas saudáveis com mais facilidade, conta o Dr. Douglas Barbieri.

Referências:
1. International Diabetes Federation. 10th and 9th IDF Diabetes Atlas. Disponível em: https://www.diabetesatlas.org/en/. Acessado em novembro de 2021.

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