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Comportamento Aspectos emocionais decorrentes do diagnóstico do diabetes

Entre o diagnóstico e a aceitação, é normal passarmos por um turbilhão de emoções, medo, angústia, tristeza, sentimento de culpa, desespero e impotência… Essa sensação é compreendida […]

Elcilene Souza | 17/03/2021

Entre o diagnóstico e a aceitação, é normal passarmos por um turbilhão de emoções, medo, angústia, tristeza, sentimento de culpa, desespero e impotência…

Essa sensação é compreendida pela psicanálise como o processo de regressão, no qual nos deparamos com situações de ansiedade, medo ou estresse elevados. Em momentos assim, ativamos o mecanismo de defesa inconsciente e nos colocamos em um papel regredido como de uma criança, em vez de agir de uma forma mais adulta.

Essa dinâmica nada mais é do que a nossa fuga da realidade para uma condição que nos dê a sensação de segurança. Ao receber o diagnóstico do diabetes, muitas vezes a família e a criança já estão com perdas na sua qualidade emocional, pois os sintomas iniciais causam uma indisposição e a dúvida do que realmente está acontecendo.

Destaco aqui o relato da Roberta Brito Henriques, 37 anos, que mora em Socorro, interior de São Paulo, e é mãe-pâncreas em período integral da Isabela de 3 anos de idade e nove meses de diagnóstico:

“Uns dias antes do diagnóstico da minha filha percebi que havia alguma coisa errada com ela… Achei que era qualquer coisa, até mesmo de Covid-19, porém quando veio o diagnóstico de diabetes tipo 1 eu dizia que não iria conseguir nunca aplicar insulina nela. Tive medo, chorei. Era como um furacão e eu não conseguia reagir. Meu marido foi o primeiro a fazer a ponta de dedo e a aplicação de insulina”

Leia mais da matéria na edição 26 da Momento Diabetes.

Fonte: Revista Momento Diabetes nº 26. Confira na nossa loja virtual.

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