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Caroline Naumann O controle está em nossas mãos

O termo está em alta: empoderamento. Mas, afinal, o que quer dizer e como pode nos ajudar na gestão e controle do diabetes? Caroline Naumann tem 29 […]

| 08/11/2017

O controle está em nossas mãos

O termo está em alta: empoderamento. Mas, afinal, o que quer dizer e como pode nos ajudar na gestão e controle do diabetes?

Caroline Naumann tem 29 anos, 16 deles convivendo com diabetes. Criou o blog Ao Trabalho para superar o diagnóstico e descobre, a cada dia, um novo jeito de encarar as coisas.

 

O educador Paulo Freire definiu empoderamento tanto como um processo quanto como um resultado. Para ele, empoderar é processo quando aumenta a capacidade de pensar criticamente e agir de forma autônoma. Empoderar é resultado quando existe transformação e eficácia nesse processo.

Conscientizar sobre a doença, sintomas e tratamento é um dos primeiros passos para enfrentá-la adequadamente, mas está longe de ser o único. A maioria das pessoas com diabetes sabe o que precisa ser feito para controlar a condição, mas poucas realmente o fazem: informação é diferente de transformação. Afinal, o que leva alguém a não seguir o tratamento, mesmo sabendo que será isso que evitará problemas mais graves no futuro? Eu acho que falta, entre outras coisas, empoderamento.

Todos nós somos (ou seremos) pacientes ao menos uma vez na vida. E o quão passivos somos quando estamos nesse papel? Empoderar-se é trazer o poder que lhe cabe para dentro de si. Precisamos nos sentir parte ativa (e fundamental!) do tratamento. Não dá para transferir a responsabilidade de nossa saúde para os profissionais, para nossa família ou para o governo. Nós também somos parte da equipe de tratamento. Se queremos qualidade de vida, precisamos participar ativamente desse objetivo.

Como coletivo, devemos promover o desenvolvimento e a implementação de políticas, estratégias e serviços de saúde que nos capacitem e nos envolvam no processo de tomada de decisão. Temos que saber fazer nossas próprias escolhas em relação a nossa saúde. Precisamos encarar nossa equipe de apoio como um serviço de consultoria médica: ambas as partes colocam suas intenções, discutem, encontram uma terapia adequada para aquele momento e trabalham juntas para que o paciente seja dono de seu tratamento.

Excelência, nesse caso, não é ser o melhor, mas fazer o seu melhor. Se você está procurando por aquela pessoa que vai cuidar do seu diabetes, olhe-se no espelho. A pessoa empoderada é aquela que realiza, por si mesma, as mudanças e ações que a levam a evoluir e se fortalecer. Você está preparado?

Saiba mais: aotrabalho.blog.br

 

Este conteúdo faz parte da edição 7 da revista Momento Diabetes. Para comprá-la, clique aqui.

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