***Texto escrito pelo Jonathan Ribeiro, colaborador da revista Momento Diabetes, e publicado na edição 24.
É comum, a partir dos 30 anos, haver uma perda ponderal de 1% ao ano da massa muscular. No entanto, quando esta perda é exacerbada e acelerada, comprometendo o desempenho funcional da musculatura, podemos considerar a caracterização da sarcopenia.
A sarcopenia pode se desenvolver de maneira gradativa de acordo com a progressão de tempo do diabetes, o que, muitas vezes, dificulta o diagnóstico.
Algumas evidências científicas apontam que há uma relação entre o desenvolvimento da sarcopenia com a forma que realizamos o manejo do controle glicêmico: quanto mais alto são os níveis de glicose sustentados a longo prazo, também podem ser mais altos os efeitos glicotóxicos dessa hiperglicemia crônica, o que leva ao comprometimento muscular.
Por isso, é de suma importância manter um bom controle glicêmico, pois a sarcopenia têm uma afinidade bastante alta para uma hemoglobina glicada elevada, para a resistência à insulina (que está muito associada ao diabetes tipo 2 e à obesidade) e para um mau controle glicêmico. Além disso, não podemos esquecer que o sedentarismo pode piorar toda essa situação.
Nesse sentido, o exercício físico entra como um fator primordial para a prevenção e o auxílio no tratamento da sarcopenia. Mas primeiro é importante que seja investigada a presença de sarcopenia nos indivíduos com diabetes.
Para essa identificação existem várias estratégias, que vão desde questionários (SARC-F), exames de imagens (DXA) até testes físicos (força de prensão manual, teste de caminhada de 400 m) que nós, profissionais de educação física, realizamos no momento da avaliação física.
Leia mais da matéria na edição 24 da Momento Diabetes.
Fonte: Revista Momento Diabetes nº 24. Confira na nossa loja virtual.
