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Comportamento O lado emocional das complicações do diabetes

***Texto escrito pela Fabiana Couto, colaboradora da revista Momento Diabetes, e publicado na edição 27. É complicado falar? As complicações do diabetes são o medo número um de […]

Fabiana Couto | 11/06/2021

***Texto escrito pela Fabiana Couto, colaboradora da revista Momento Diabetes, e publicado na edição 27.

É complicado falar?

As complicações do diabetes são o medo número um de quem tem a condição, de acordo a pesquisa “O que os brasileiros sabem (e não sabem) sobre diabetes”, realizada pelo Grupo Abril, com a curadoria do endocrinologista Carlos Eduardo Barra Couri e o apoio do laboratório AstraZeneca.

O estudo mostrou que mais de 75% dos entrevistados têm medo das complicações, 21% medo da morte e os demais de não atingir as metas glicêmicas ou de ficarem “dependentes” da insulina.

Contudo, embora o medo das complicações seja claramente uma preocupação constante para as pessoas com diabetes e seus familiares, raramente falamos sobre ele pelo viés emocional.

Reconheço que esse não é um assunto fácil de falar, mas a realidade é que quanto mais a gente ignora, mais difícil fica.

São inúmeros sentimentos e sensações desde o diagnóstico, como o medo, o sentimento de culpa por não estar atingindo as metas, até a sensação de total impotência e desesperança para quem não consegue ver uma saída ou não consegue o apoio e/ou acesso necessário para realizar o tratamento.

Por exemplo, ninguém precisa eliminar o medo, pois ele pode ser algo muito positivo e que nos protege, afinal, se temos medo, vamos nos cuidar.

O medo demonstra um senso de autopreservação, nos colocando atentos em relação à nossa saúde. Ao pensar nas consequências a médio e longo prazo, podemos até nos motivar no tratamento.

Porém, se o medo trará bons resultados em nossas vidas ou não vai depender do grau dele e principalmente quais atitudes tomamos em relação a ele.

Pense em uma pessoa que tem diabetes há algumas décadas e convive com o medo desde o início do diagnóstico. Imagine se ela nunca tiver a oportunidade de falar sobre isso. Como você acha que ficará o lado emocional dela? Será que isso poderá repercutir negativamente no tratamento?

Leia mais da matéria na edição 27 da Momento Diabetes.

Fonte: Revista Momento Diabetes nº 27. Confira na nossa loja virtual.

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