Saber o valor da glicemia é importante para manter o diabetes controlado, afinal, a dose de insulina necessária para cobrir os carboidratos da refeição que iremos consumir ou possíveis ajustes nos horários dos medicamentos dependem desta informação.
Existem basicamente duas formas de verificar o nível de açúcar no sangue no dia a dia: uma delas é fazer o teste de glicemia capilar, furando a ponta do dedo e colocando a gotinha de sangue no aparelho portátil chamado glicosímetro.
A outra não exige tantas picadinhas, pois é feita por meio de um sensor de glicose que mede a glicemia de forma contínua, através do líquido intersticial (que fica nos espaços entre as células), sem que a pessoa precise furar o dedo para saber quanto está sua taxa de açúcar no sangue. É o chamado CGMs, sigla de Continuous Glucose Monitoring ou Monitoramento Contínuo de Glicemia.
No Brasil, há dois tipos de CGMs. Um deles funciona com a bomba de infusão da Medtronic e “conversa” com ela, podendo até suspender o envio de insulina para o corpo com o objetivo de evitar uma hipoglicemia. Esse recurso é possível nos modelos mais novos da bomba.
Já o segundo tipo de CGM é o FreeStyle Libre, da Abbott, que mostra a taxa de glicose em tempo real. O sensor fica conectado o tempo todo ao corpo da pessoa com diabetes e basta que ela faça a leitura usando o smartphone (que estará conectado a ele). Embora o Libre não se comunique com a bomba de infusão de insulina, ele também apresenta as setas de tendência da glicemia, indicando se ela está subindo ou descendo. A partir dessas informações, a pessoa pode tomar algumas decisões importantes para controlar o diabetes.
Fonte: Revista Momento Diabetes nº 33.
***Texto escrito pela Bianca Fiori, diretora de negócios da revista Momento Diabetes, e publicado na edição 33.
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