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Hora do Treino e Comportamento Lutar faz bem

***Texto escrito pela Letícia Martins, diretora de redação da revista Momento Diabetes, e publicado na edição 16. Quem acompanha a Momento Diabetes bimestralmente sabe da nossa preocupação em sempre […]

Letícia Martins | 19/01/2022

***Texto escrito pela Letícia Martins, diretora de redação da revista Momento Diabetes, e publicado na edição 16.

Quem acompanha a Momento Diabetes bimestralmente sabe da nossa preocupação em sempre trazer dicas de esportes e exercícios físicos para incentivar o leitor a não ficar parado. Isso porque mexer o corpo colabora e muito para o controle da glicemia.

A atividade física regular aumenta a sensibilidade dos tecidos corporais à ação da insulina, fazendo com que o organismo metabolize a glicose com mais facilidade. Ótimo para quem tem resistência insulínica, como é o caso das pessoas com diabetes tipo 2. Mas os pacientes com diabetes tipo 1, cujo pâncreas não produz insulina e eles próprios precisam aplicar o hormônio diariamente, também são beneficiados com a prática regular da atividade física.

Em ambos os casos, deve-se medir a glicemia antes de sair de casa e não começar a atividade ou o treino se ela estiver acima de 240 mg/dL para não levar a um pico glicêmico grave ou se estiver abaixo de 70 mg/dL, pois o risco de uma hipoglicemia é altíssimo. O ideal é ter sempre à mão alguma fonte de carboidrato simples, para reverter rapidamente uma hipo. Pode ser um suco de laranja ou três balas de 5 g cada ou ainda aqueles sachês de mel ou glicose, práticos de levar na bolsa.

A escolha da atividade física vai depender muito do seu gosto. O importante é identificar-se com alguma modalidade e experimentar. Desta maneira, as chances de se tornar um adepto do exercício são grandes. Há quem prefira, por exemplo, os tatames e não há nenhum problema nisso. Pelo contrário, as lutas também oferecem diversas vantagens à saúde e ao controle da glicemia e o melhor: não tem restrição de idade.

O lutador mirim Enrique Formaggi, de 11 anos, tem diabetes tipo 1 desde 1 ano de idade e aos 4 se encontrou no jiu-jitsu, uma arte milenar criada no oriente que deu origem a diversos outros tipos de luta, entre eles o judô e o jiu-jitsu brasileiro. Este ficou muito popular no Brasil na década de 1990 e foi desenvolvido para se obter bons resultados em competições que misturavam lutadores de todas as categorias.

Leia mais da matéria na edição 16 da Momento Diabetes.

Fonte: Revista Momento Diabetes nº 16. Confira na nossa loja virtual.

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