Histórias inspiradoras de pessoas comuns que aprenderam a conviver com o diabetes em vez de encará-lo como inimigo, a gente vê por aqui!
O diabetes não escolhe sexo, cor, idade, raça, religião, orientação sexual, profissão, estado civil, situação financeira ou status social e pode acontecer por diversos motivos. No caso do diabetes tipo 2 (DM2), as causas já foram identificadas e estão relacionadas a hábitos de vida nada saudáveis, como sedentarismo, alimentação inadequada, obesidade, além do fator genético. Já o diabetes tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune, cuja causa ainda não foi descoberta.
Nós, da Momento Diabetes, gostamos de ouvir histórias de gente guerreira, que aceitou o diabetes, que aprende no dia a dia como lidar com os altos e baixos da glicemia e que buscam viver uma vida saudável. Uma dessas pessoas é a jovem Nathália de Souza Santos, 25 anos, que ilustra a seção “Humor”, da nossa revista. Você já viu como essa garota é criativa? Dá uma olhadinha na última página da revista para conferir o trabalho dela.
Ela bateu um papo legal com a gente e nos contou, entre outras coisas, como foi a descoberta do diabetes e o que mudou na vida dela. Leia a entrevista abaixo.
Nome: Nathália de Souza Santos
Idade: 25 anos
Ocupação: Estudante de nutrição, ilustradora e autora da página Sweet – Ilustra no Facebook, onde o diabetes ganha cor e bom humor.
Cidade onde mora: Diadema, região metropolitana de São Paulo
Tempo de diagnóstico: DM 1 desde os 2 anos de idade
Tratamento: uso insulina NPH e Humalog (lispro)
Pratica esportes? Praticava Muay Thai pelo menos 1 vez por semana, mas tive que parar para me dedicar ao trabalho e atividades acadêmicas. Pretendo voltar.
O que mais ama comer? Chocolate
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Deixou de comer algo por causa da doença? Só no começo, pois meus pais não tinham muitas informações sobre o assunto. Hoje, posso comer de tudo com moderação.
Como foi a descoberta do diabetes? Eu tinha apenas dois anos de idade e meus pais notaram que eu passava mal constantemente, tinha dificuldade em andar, fazia muito xixi, bebia bastante água e chorava demais. Eles me levaram a diversos pediatras, mas nada foi diagnosticado. Numa tarde de domingo passei mal e fui levada a um hospital infantil. Minha glicose estava muito alta, quase 400 mg/dl. Recebi o diagnóstico de diabetes tipo 1 e fui transferida para outro hospital, onde entrei em coma e fiquei internada na UTI por nove dias.
Maior desafio: Lidar com meu emocional.
O diabetes mudou a sua vida? Todos os dias, o diabetes me traz uma lição nova. Ganhei novos amigos que também são DM e percebi que não estou sozinha. Hoje consigo transportar meus sentimentos para o papel, então acabo criando desenhos e artes em cima da minha história e de outras pessoas. Busco empoderamento e representatividade em tudo que faço.
O diabetes para mim é… desafiar-se todos os dias. [/optinlocker]