***Texto escrito por Marina Barros e publicado na edição 30 da Revista Momento Diabetes.
Muitas mulheres começam a pedalar incentivadas por seus companheiros. Ciclismo é um esporte com muito mais homens do que mulheres no circuito, mas assim como tudo no mundo, as mulheres estão conquistando seu espaço e fazendo bonito nos pódios por aí.
Meu nome é Marina, tenho 36 anos e completei 20 anos de diagnóstico do diabetes tipo 1. Em todo esse tempo, tentei fazer o meu melhor dentro das minhas chances, oportunidades e possibilidades.
Sempre detestei esportes e preferia os livros, mas isso mudou quando saí de São Paulo rumo ao inesperado em Minas Gerais. Esportes sempre foram uma espécie de obrigação, pois sabemos de todos os benefícios que a prática traz para quem tem diabetes. Mas acontece que eu me apaixonei por um triatleta.
Não sei onde e nem como essa química poderia dar certo, mas tem dado até agora. Ele é extremamente ativo e eu “entrei na onda”. Comecei com as corridas de trilha.
Eu o via pedalando mais de 100 km e depois correndo e nadando… Essa “coisa” de superação de limites foi me contagiando aos poucos.
Ganhei uma bike de entrada e comecei a usá-la como transporte na nossa cidade, em Betim. Pedalava, mas sofria demais nas subidas. Foi quase 1 ano pedalando na “sofrência”, empurrando a bike morro acima. Com medo de ir para trilhas e não dar conta, passei a pandemia pedalando só no rolo de treino, dentro de casa e isso me ajudou a ganhar mais resistência e força.
Leia mais da matéria na edição 30 da Momento Diabetes.
Fonte: Revista Momento Diabetes nº 30. Confira na nossa loja virtual.