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Tratamento Como lidar com diabetes e adolescência?

***Texto escrito pela Elcilene Souza, colaboradora da revista Momento Diabetes, e publicado na edição 29. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a adolescência é compreendida […]

Elcilene Souza | 03/11/2021

***Texto escrito pela Elcilene Souza, colaboradora da revista Momento Diabetes, e publicado na edição 29.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a adolescência é compreendida como a segunda década da vida, que vai dos 10 aos 19 anos. Já o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considera como adolescente a faixa entre 12 e 18 anos de idade. Tal diferença é pouco relevante frente a todas as modificações biológicas, psicológicas, cognitivas e sociais que caracterizam essa transição da infância para a vida adulta.

Essa fase do desenvolvimento humano vem acompanhado de muitas mudanças e, por conta disso, acaba sendo um período da vida particularmente estressante. As transformações impõem aos adolescentes um maior desafio diante da variabilidade de experiências no ambiente escolar, familiar ou entre amigos.

E se a adolescência é uma fase delicada por si só, acrescente o diagnóstico de uma doença crônica como o diabetes a ela e teremos um desafio duplo.

A 9ª edição do relatório da Federação Internacional de Diabetes (IDF), de 2019, aponta que a condição vem aumentando em todo o mundo. Em 2000, a estimativa global de adultos com diabetes era de 151 milhões. Em 2009, havia crescido 88% – 285 milhões. O último cálculo indica que 9,3% dos adultos com idade entre 20 e 79 anos (assombrosos 463 milhões de pessoas) vivem com diabetes. Outros 1,1 milhão de crianças e adolescentes com menos de 20 anos têm diabetes tipo 1.

Esses números nos fazem repensar que o diabetes, em qualquer fase da vida, precisa ser encarado com muito cuidado e atenção. Quando colocamos nosso olhar para a adolescência, notamos que as primeiras mudanças acontecem no ambiente familiar, no qual o gerenciamento dos cuidados do diabetes deixa de ser exclusividade dos pais e passa a ser, de maneira gradual, uma responsabilidade do adolescente.

Em paralelo, surgem as pressões sociais, a busca por uma identidade, a aceitação e o pertencimento a algum grupo. Diante de todas essas pressões, os adolescentes podem redirecionar ou passar a ter dificuldades em dar a devida prioridade ao tratamento do diabetes.

Leia mais da matéria na edição 29 da Momento Diabetes.

Fonte: Revista Momento Diabetes nº 29. Confira na nossa loja virtual.

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