Esse tema vem despertando o interesse de muitos profissionais de saúde e cientistas. O ciclo ou ritmo circadiano é uma das classificações da cronobiologia, ciência que estuda os fenômenos biológicos que ocorrem com periodicidade determinada.
Somente a partir da metade do século 20, quando se firmaram os conceitos de ritmos endógenos e relógios biológicos, é que a cronobiologia começou a ser mais considerada nos campos da Medicina e da Fisiologia. Tanto que, em 2017, três norteamericanos (Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young) receberam o Prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia exatamente por desvendarem o funcionamento de estruturas moleculares com relação aos diferentes ciclos circadianos.
“Este é um campo ainda novo que estamos começando a explorar, mas já temos algumas pistas no universo científico”, pontua o médico Roberto Zagury, coordenador do Departamento de Diabetes, Exercício e Esporte da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e endocrinologista do Laboratório de Performance Humana (LPH).
A palavra circadiana significa “ao redor do dia” e seus estudos indicam que existe um comando central no organismo que é capaz de ser ajustado ou manipulado a fim de se obter um maior aproveitamento. Isso também é possível se conseguirmos identificar o cronotipo que mais se aproxima do funcionamento do organismo.
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