Eu sou diabética há quase 20 anos. Descobri a doença aos 18/19 anos, no primeiro ano da faculdade de jornalismo. Não foi uma surpresa, porque todos os sintomas que senti (sede excessiva, muita vontade de urinar, fome, perda de peso) já tinha sido visto por mim, alguns anos antes, pelo meu irmão (também diabético tipo 1, algo raro de se ver: dois irmãos, diabéticos tipo 1).
Eu acho que não tive muito tempo para digerir o que é ser diabético naquela época e só estou podendo refletir, em terapia, sobre isso, agora, então, é algo bem recente. A revolta está podendo ser colocada e abraçada por mim mesma só agora, por isso, talvez eu não estaria na lista de pessoas entrevistadas da Letícia por não ter uma “visão positiva do tratamento”, mas é por isso que o livro dela me atrai tanto.
Quero saber como esses colegas diabéticos convivem bem com as agulhadas, se for como eu, quatro vezes ao dia, e também sobre os avanços da medicina em relação a isso. Você também está curioso? Então, veja alguns spoilers na entrevista abaixo!
Fonte: Portal Gama.