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Giro Saúde Centro de Diabetes Unifesp realiza confraternização de fim de ano

Ambulatório de Bomba de Infusão de Insulina do Centro de Diabetes Unifesp oferece treinamento de 2 anos para os pacientes entenderem funcionamento da bomba durante o tratamento.

Sarah Almeida | 18/12/2019

“Quando percebemos que a qualidade de vida do paciente melhorou, que eles criaram um vínculo para sempre com um tratamento de qualidade, com carinho e atenção, entendemos que são esses os momentos que valeram a pena no ano”, declarou a endocrinologista Mônica Gabbay, na confraternização de final de ano do Ambulatório de Bomba de Infusão de Insulina do Centro de Diabetes Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), coordenado por ela.

A comemoração reuniu pacientes, familiares e profissionais de saúde do ambulatório.

O programa desenvolvido no Centro de Diabetes Unifesp atende pacientes que utilizavam múltiplas doses de insulina e receberam indicação médica para usar a bomba de infusão. Eles recebem treinamento para poder gerenciar melhor o diabetes. tratamento. “É um ambulatório muito interativo. Escolhemos um dia e mostramos os gráficos para o paciente, assim, ele pode entender as mudanças realizadas no tratamento”, disse a coordenadora do ambulatório.

 

Momento de comemorar

E quando as expectativas são alcançadas, é hora de festejar! Durante a confraternização foram realizadas palestras e sorteios para os pacientes, com prêmios e inclusive revistas da Momento Diabetes.

Em uma das palestras, a endocrinologista Karla Melo, que tem diabetes tipo 1, abordou questões como os desafios do diagnóstico.

Karla Melo, que faz parte da Equipe de Diabetes do Hospital das Clínicas, disse que entende quando mães e pais se sentem mais confortáveis sabendo que a médica também tem diabetes.

“É sempre interessante, eu gosto de atividades com pacientes, eles gostam de ver uma mulher de 44 anos que viveu da melhor forma, fez esportes, se formou na faculdade. As mães geralmente comentam “Que bom que você tem diabetes!” e eu pergunto de volta, “Bom para quem?” mas sabendo que não para mim, mas para nós”. Disse ela.

Na ocasião a endocrinologista disse que o modelo de tratamento oferecido pelo ambulatório permite que os pacientes desenvolvam a educação em diabetes, participando do tratamento e entendendo o funcionamento do seu corpo.

 

Mas e a alimentação?

Tarcila Ferraz, nutricionista do Ambulatório de Bomba de Infusão de Insulina do Centro de Diabetes Unifesp, explicou que a alimentação não é um desafio apenas para quem tem diabetes.

“Todas as pessoas devem se preocupar com sua alimentação e prezar pelo estilo de vida saudável, independente do diagnóstico do diabetes, a diferença em relação a bomba de infusão é que com essa tecnologia é preciso ser o mais fiel possível na hora da contagem de carboidratos. Essa é a importância do nutricionista nessa área, engajar o paciente e ensinar essa pessoa a fazer as adaptações necessárias.” Concluiu ela.

Ainda segundo ela, quanto mais assertiva for a contagem preenchida na bomba, mais próximo dos números de controle de glicemia o paciente estará. Ela ainda disse que apesar do desafio é sempre recompensador ver que a pessoa com o diagnóstico entende a relação da sua alimentação com seu tratamento e preza por isso.

 

Expectativas para o próximo ano

Para finalizar, Mônica Gabbay que coordena o ambulatório, disse que o objetivo do centro de diabetes é que o participante do programa saia preparado para cuidar do seu tratamento de maneira autônoma. Nas palavras dela, a autonomia conquistada pelo paciente após 2 anos de treinamento é o que faz valer a pena.

 

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