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Caroline Naumann Atitude e protagonismo no controle do diabetes

Novas tecnologias, medicamentos mais eficazes e programas de educação são importantíssimos e necessários, mas não bastam para ter um bom controle. Em seu 2º artigo, Carol Naumann explica o porquê.

| 19/07/2016

Atitude e protagonismo no controle do diabetes

Volta e meia o mercado apresenta pesquisas que revelam o cenário do diabetes no Brasil e no mundo. Sempre que leio notícias sobre esse assunto, algo me chama a atenção: o tempo passa, a tecnologia e o tratamento mudam, mas o controle não melhora. E a razão por trás disso talvez seja o protagonismo (a falta dele, no caso) por parte das pessoas com diabetes em relação ao próprio controle. Em vez de atuarem em causa própria e correrem atrás de melhores soluções, os pacientes esperam pelo tratamento milagroso, acostumam-se com resultados medianos e não aprendem a identificar atitudes inadequadas.

Novas tecnologias, medicamentos mais eficazes e programas de educação são importantíssimos e necessários, mas não bastam por si só. A crise da saúde brasileira e os péssimos resultados de controle do diabetes têm exigido de nós mais protagonismo, mais ação, mais pró-atividade.

Nada como viver uma crise – uma complicação, um susto – para sair da zona de conforto e buscar ativamente novas soluções, em vez de apenas esperar que a situação melhore. O mapa da doença divulgado pela IDF (a Federação Internacional do Diabetes) em 2015 aponta que 415 milhões de adultos no mundo têm diabetes. Até 2040, esse número subirá para 642 milhões. O Brasil ocupa o 4º lugar no ranking de países com maior incidência de diabetes no mundo, com cerca de 14 milhões de portadores, e atrás apenas de China, Índia e Estados Unidos. O assustador? Estima-se que apenas 15% tem um bom controle.

O que falta para mudar esse cenário? Como alterar as estatísticas e melhorar o rumo da nossa saúde?

A Momento Diabetes trata exatamente desse assunto e tem como objetivo buscar alternativas. De tentar o novo, de fazer diferente. A informação de qualidade é um ótimo ponto de partida para boa parte de nós e pode render bons frutos. O conteúdo ainda pode ser potencializado pela troca de experiências, que facilita o entendimento e a mudança de hábitos.

As crises são períodos de grande aprendizado, nos deixam mais criativos e resilientes. Nesses momentos, precisamos ter, principalmente, uma atitude positiva em ralação ao nosso controle. Hoje, é isso que te desejo: atitude e protagonismo para que sua saúde não faça parte das estatísticas atuais – mas sim, que seja exemplo de que é possível cuidar e controlar.

AoTrabalho!

Carol Naumann

 

>>Portadora de diabetes tipo 1 desde os 13 anos, pisciana, curiosa e bastante inquieta. Relações Públicas, pós-graduada em Marketing, gaúcha de nascimento e paulista de coração. Acredita na cura e no poder dos hábitos. Blogueira do AoTrabalho!, escreve sobre situações e sentimentos.

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