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Hora do Treino e Comportamento Ter diabetes e correr uma maratona é possível!

***Texto escrito pela Sonia de Castilho e publicado na edição 21 da revista Momento Diabetes. A distância é mítica: 42.195 metros. Tanto que, todo ano, cerca de […]

Sonia de Castilho | 10/11/2021

***Texto escrito pela Sonia de Castilho e publicado na edição 21 da revista Momento Diabetes.

A distância é mítica: 42.195 metros. Tanto que, todo ano, cerca de 500 maratonas são disputadas em todo o planeta, envolvendo perto de 1 milhão de atletas. Uns completam a corrida abaixo de 3 horas; outros passam das 6 horas. Chegam felizes, cansados, comemoram, choram. Podem usar tênis de última geração ou ir descalços, de muleta, cadeira de rodas.

Na democracia que caracteriza a mais desejada corrida de rua, claro que há lugar também para quem tem diabetes. Correr uma maratona, em meio à monitorização e aplicações de insulina, é possível. E pode também trazer muitos benefícios. Foi o que aconteceu com o ginecologista paraense Jorge Vaz, de 63 anos. Em 2006, ele teve o diagnóstico de diabetes tipo 2 e hipertensão, além de constatar níveis elevados de colesterol. “Juro que fiquei desesperado. Mas foi um recado: pega esse cavalo que está passando, porque é o último que tem pra ti”, conta o médico.

O “cavalo”, no caso de Vaz, foi a atividade física. Mais precisamente, a corrida. “Eu sabia que precisava de exercício. Resolvi começar a correr porque era a atividade que me dava mais flexibilidade de horário.” A praticidade virou paixão: Jorge já correu 10 maratonas, incluindo duas participações na tradicional Maratona de Boston (EUA), onde fez bonito: foi o 41º colocado na categoria e o 2º brasileiro a cruzar a linha de chegada. Os bons resultados são tantos que, em 2019, Vaz alcançou a 5ª colocação no ranking de maratonistas da revista Contra-Relógio, categoria 60-64, com a impressionante marca de 03 horas, 09 minutos e 04 segundos.

“A corrida é uma aliada no tratamento. Melhorei o controle da glicemia e da hipertensão. Diminuí o número de medicamentos – para colesterol, nem tomo mais. Isso aumentou minha qualidade de vida e retardou os efeitos da doença”, relata o ginecologista.

Leia mais da matéria na edição 21 da Momento Diabetes.

Fonte: Revista Momento Diabetes nº 21. Confira na nossa loja virtual.

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