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Tratamento Seus rins merecem atenção

***Texto escrito pela Beatriz Libonati, colaboradora da revista Momento Diabetes, e publicado na edição 18. “Nunca acreditei que com menos de 30 anos eu estaria fazendo hemodiálise e, […]

Beatriz Libonati | 08/09/2021

***Texto escrito pela Beatriz Libonati, colaboradora da revista Momento Diabetes, e publicado na edição 18.

“Nunca acreditei que com menos de 30 anos eu estaria fazendo hemodiálise e, por pensar assim, comecei a não levar a sério o tratamento”, conta Juliana Ferreira, enfermeira, de 34 anos, que tem diabetes tipo 1 e nefropatia diabética.

A doença renal não é algo raro na população com diabetes: entre 20% e 40% dos pacientes com tipo 1 e tipo 2 apresentam alguma disfunção nos rins, segundo informações da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Sociedade Brasileira de Nefrologia*. A principal causa? O descontrole glicêmico. A boa notícia? É possível prevenir essa complicação, como também tratá-la de forma precoce.

Os rins funcionam como filtros: eliminam, pela urina, as substâncias que não têm mais utilidade e absorvem o que é necessário para o corpo, como glicose e proteínas. No paciente com diabetes, a glicemia alta, entre outros fatores como a hipertensão arterial, pode causar uma alteração nos vasos sanguíneos dos rins, que leva à perda de uma proteína chamada albumina por meio da urina. Quando isso acontece o quadro é chamado de nefropatia diabética, uma doença renal, que, se não tratada de forma correta, traz sérias consequências para a saúde, inclusive de jovens, como a Juliana.

“No início do diagnóstico, por volta dos 12 anos, eu não levava a sério o diabetes e comia muita coisa escondida. Por isso, sempre estava internada por conta do mau controle. Logo após um transplante de pâncreas, que tive a rejeição, a função renal começou a se complicar”, conta Juliana. “Sentia muitos enjoos, vômitos, falta de apetite, dores de cabeça, além da pressão alta. Dia sim, dia não, eu estava no pronto-socorro tomando um monte de remédios, incluindo morfina, para amenizar as dores de cabeça”, diz a enfermeira, desde 2016, realiza sessões de hemodiálise.

Leia mais da matéria na edição 18 da Momento Diabetes.

Fonte: Revista Momento Diabetes nº 18. Confira na nossa loja virtual.

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