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Diário de Bordo Eu e a Bete

Ao receber o diagnóstico, o professor e analista de sistemas Pablo Silva, do RJ, superou um início de depressão e fez do diabetes um grande aliado.

Redação | 16/07/2018

Eu e a Bete

O professor e analista de sistemas Pablo Silva, do Rio de Janeiro, superou um início de depressão e fez do diabetes um grande aliado

Na primavera de 2013, aos 26 anos, minha vida ganhou toques de um inverno triste e rigoroso. O diagnóstico do diabetes tipo 1 foi sem dúvida o momento mais difícil que já vivi. Pensei que estava despencando de um abismo e me entreguei a uma imensa tristeza e um princípio de depressão. Esta fase complicada durou meses, mas com a ajuda da minha esposa, família e amigos consegui passar por essa fase e abracei a oportunidade de construir uma história com mais qualidade e saúde.

Sempre fui muito apaixonado por doces e comia sem nenhuma moderação. Imagine alguém que quase todos os dias pegava uma lata de leite condensado e transformava em um delicioso brigadeiro! Com a descoberta da doença, entendi que os péssimos hábitos alimentares e o sedentarismo nos dão uma falsa sensação de liberdade e comecei a assumir uma nova postura em relação ao meu estilo de vida. Em vez de me fazer de vítima, busquei criar oportunidades e administrar melhor tudo que estava ao meu redor.

Da adoção de hábitos alimentares saudáveis à prática de atividades físicas, o diabetes despertou em mim a consciência de querer todo dia fazer diferente e aproveitar cada segundo de maneira intensa, porém responsável. Contudo, na agitação do cotidiano, com inúmeras tarefas para cumprir, eu precisava de uma parceira que me ajudasse a controlar bem a glicemia. A terapia com a bomba de infusão de insulina me proporcionou maior controle e mais autonomia nas minhas rotinas.

Além disso, a bomba de insulina trouxe praticidade e despertou em mim o interesse por questões que antes eu não dava muita importância, como a contagem de carboidratos, uma forma de flexibilizar minha alimentação e poder comer um pouco de tudo, inclusive os doces dos quais sempre gostei.

Em 2014, criei o blog “Eu e a Bete” para contar histórias e experiências pessoais com o diabetes e, assim, ajudar outras pessoas que estão nessa descoberta. Hoje o blog é uma das minhas grandes paixões e carrega a mensagem de que a “Bete” não me limita, apenas me motiva. Acessa lá: www.eueabete.com.br!

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