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Comportamento Você sabia? Na série BlackList um dos personagens tem diabetes tipo 1.

Volta e meia o diabetes ganha destaque ou faz uma ponta em filmes e novelas. Incluir a temática na dramaturgia do cinema ou da TV ajuda a chamar a atenção […]

| 23/06/2017

Você sabia? Na série BlackList um dos personagens tem diabetes tipo 1.

Volta e meia o diabetes ganha destaque ou faz uma ponta em filmes e novelas. Incluir a temática na dramaturgia do cinema ou da TV ajuda a chamar a atenção para a importância da prevenção e do controle da doença, que atinge mais de 400 milhões de pessoas. Porém, muitas vezes, a abordagem é feita de forma errada e cabe a quem está assistindo fazer uma interpretação correta do assunto.

No seriado americano The Black List (A Lista Negra, em português), o diabetes foi abordado em dois episódios da primeira temporada (2013). No episódio 12, chamado de O Alquimista, o vilão tem uma filha recém diagnosticada, que usa bomba de infusão de insulina. Na trama, ele sequestra a ex-mulher e a garota para fugir da polícia.

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A detetive Elizabeth Keen diz a Raymond Reddington, o protagonista da série, que a filha do procurado está doente, pois ela é diabética e usa bomba de infusão. Na hora, a detetive conclui que é possível descobrir a localização do contraventor rastreando os sinais do aparelho da menina. De fato, as bombas de infusão de insulina e os sensores de glicemia possuem radiofrequência, porém elas se comunicam apenas quando estão muito próximas.

Por isso, achar um sinal que passe a localização exata de onde o usuário de bomba está é praticamente impossível. Deixando de lado a questão tecnológica, o que intriga nesta cena é a forma como a garota é chamada. Ter diabetes não a torna uma “doente”, uma vez que é possível viver com qualidade seguindo o tratamento médico corretamente. Mas o erro mais grave aparece na cena em que o bandido mantém a ex-esposa e a filha reféns em uma loja de conveniência. Em um determinado momento, ele pergunta para a filha se ela quer um chocolate. A mãe, inconformada, dá uma bronca no ex-marido dizendo: “Você está maluco? Ela é diabética.”

Acreditar que quem tem diabetes não pode comer doce é um dos maiores tabus que envolvem a disfunção. Com um bom controle do diabetes, fazendo a contagem
de carboidrato e aplicando as doses adequadas de insulina, dá para saborear um docinho de vez em quando. Como a garotinha do seriado usa bomba de infusão, bastava a mãe contar a quantidade de carboidratos do chocolate, calcular a dose de insulina necessária para corrigir a glicemia e colocar os valores no aparelho.

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*essa matéria é parte da revista Momento Diabetes, ed. 04, que pode ser adquirida aqui: bit.ly/momento04

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